A ABRINT participou do webinar Como Monetizar a Oferta de Serviços de Telecom com SD-WAN Seguro, Ontem, 22, a ABRINT participou do evento Como Monetizar a Oferta de Serviços de Telecom Com Sd-Wan Seguro, promovido pela InfraROI.
Na ocasião, a conselheira Cristiane Sanches expôs as principais preocupações no cenário pós pandemia para as PPPs e apresentou dados da evolução de setor. “Enquanto outros países estão na casa de 52% de média de penetração de banda larga, no Brasil falamos de 75%. E quando a gente olha as expectativas da OIT, da ONU, com relação à inclusão digital no mundo para 2025, nós estamos falando desses 75%. O Brasil está muito bem no quesito inclusão digital, mas ainda existem desafios, não só conseguir alcançar áreas rurais e áreas remotas, como também garantir segurança para nossas redes” afirmou.
Monetização e criação de valor para provedores
Cristiane explicou que criar valor para o ISPs deve ser algo constante. Pra ela, não basta apenas fornecer serviços de banda larga para os clientes, é preciso pensar em soluções adequadas ao mundo atual. Uma das soluções para monetizar os serviços é garantir uma experiência diferenciada para o usuário do serviço, ou então suprir uma necessidade relacionada à segurança de redes, em especial voltado às pessoas jurídicas que ainda possuem falhas de seguranças internas que podem colocar em risco toda uma operação. Outra possiblidade apontada por Sanches são as iniciativas de segurança em si, muitas das quais atreladas ao Grupo de Trabalho de segurança da ANATEL.
Segurança de redes
Para Sanches, os provedores tem estado cada vez mais atentos aos problemas de segurança, uma vez que, no passado recente, houve ataques a terceiros usando redes de rádio dos próprios provedores. Sendo assim, as soluções para evitar crimes cibernéticos começou de dentro pra fora e hoje, diversos provedores já oferecem soluções de segurança para pessoas físicas. Além disso, Sanches comentou que as políticas de cibersegurança ainda estão em estágio muito iniciais no Brasil, ao contrário do que se observa em países europeus, por exemplo.
Teletrabalho
A conselheira lembrou que o período de homeoffice pode apresentar diversas vulnerabilidades para os usuários. “Não basta termos uma VPN instalada e achar que isso é suficientemente seguro para utilizar as redes naquela empresa, de forma alguma. A gente tem um conjunto de elementos que envolvem armazenamento de dados, transferência desses dados, e os dispositivos removíveis, que também geram situações de potencial vulnerabilidade e potencial incidente de segurança. (…) É preciso conscientizar o funcionário” Explicou Sanches.
Para assistir a íntegra do evento, clique aqui.