Hoje é comemorado o Dia da Internet Segura(Safer Internet Day). Inegavelmente todos precisam acessar a internet. E provavelmente você conhece alguém que já tenha sido vítima de um golpe, de exposição da sua imagem, invasão de conta ou até roubo de senha. As ameaças que circulam pela internet são muitas e vão desde links maliciosos com promoções falsas, até links de notícias sensacionalistas.
O objetivo é sempre o mesmo: atrair ou enganar os usuários. A partir daí o atacante age conforme os seus interesses, que pode ser executar fraudes, roubar dados, acessar computadores, disseminar vírus e malwares, etc.
Atualmente existem diversos tipos de cibercrimes sendo praticados na internet. Muitos criminosos se valem do anonimato para praticar atos ilegais, como enviar links de páginas falsas, intimidar pessoas ou compartilhar conteúdo ilegal.
Por isso no Dia da Internet Segura vamos abordar sobre alguns dos fatores que comprometem a segurança de quem navega na Internet.
Phishing
Phishing é um dos crimes virtuais mais comuns praticados na internet. No primeiro trimestre do ano passado, o número de ataques de phishing cresceu 250% e o índice registrado foi o maior da história desde que o Grupo de Trabalho Anti-Phishing (APWG) iniciou a série histórica em 2004 da Phishing Activity Trends. O aumento estrondoso de casos é atribuído ao modelo de pulverização, em que um usuário infectado é usado para enviar phishing para toda a sua rede de contatos.
O grande avanço nos números de phishing executados anualmente é preocupante. A falta de conhecimento e educação cibernética torna os usuários da web em vítimas vulneráveis e suscetíveis a estes ataques.
Enquanto os fraudadores se especializam cada vez mais, elaborando campanhas únicas (em que vários usuários recebem e-mails com um assunto em comum), campanhas direcionadas (dirigidas para um alvo específico), campanhas de credenciais (focada no roubo de login e senha), entre outras. Segundo dados do APWG, o número de campanhas de phishing únicas em 2016 também saltou de pouco menos de 100 mil em janeiro para quase 230 mil em fevereiro e março.
Ransomware
Outro tipo de ataque de phishing que cresceu foi o de sequestro de dados, chamado de ransomware. Em 2016 os casos de ransomware quadruplicaram e devem dobrar, segundo levantamento da Beazley.
De acordo com o estudo, a sofisticação acelerada dos ataques favorece a escolha de alvos mais críticos. Após o bloqueio dos dados, os criminosos fazem suas demandas de resgate com base no valor dos arquivos que eles criptografaram no ataque.
Como o número de atacantes em ascensão, é fundamental adotar um comportamento seguro e lúcido durante a navegação web.
Fonte: El Pescador